CAMP integra projeto “Moradia Urbana com Tecnologias Sociais” da Fundação Banco do Brasil

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O CAMP participou, em Brasília, do lançamento do projeto “Moradia Urbana com Tecnologias Sociais”,  realizado pela Fundação Banco do Brasil, através do coordenador pedagógico do Edhesca, João Werlang.

O projeto “Moradia Urbana com Tecnologias Sociais” da Fundação Banco do Brasil vai  investir R$ 20 milhões para a implantação de cinco tecnologias sociais em 124 empreendimentos imobiliários do Minha Casa Minha Vida em todas as regiões do país, que têm o BB como agente financeiro.  Serão implementadas tecnologias sociais certificadas pela Fundação BB e que compõem o acervo do Banco de Tecnologias Sociais da instituição.

O investimento social da Fundação BB deverá atender em torno de 330 mil pessoas de 83 mil moradias desses empreendimentos. Os três primeiros projetos terão início em junho,  em Volta Redonda (RJ) e em Arapongas (PR), com cerca de 200 unidades habitacionais cada e em Petrolina (PE), com 1,2 mil unidades habitacionais.

Durante o lançamento do projeto, dia 13 de maio, o presidente da Fundação Banco do Brasil, disse que a importância desse investimento social é levar para todo o país algumas soluções que já transformaram diversas comunidades brasileiras. “O projeto articula diferentes atores, como prefeituras, comunidade e moradores dos empreendimentos, com o objetivo de auxiliar no desenvolvimento social por meio de ações complementares nos empreendimentos habitacionais do PNHU, sempre com tecnologias sociais. Com isso, ampliamos a mobilização, a organização e o protagonismo nas comunidades”, explica.

Inês Magalhães, da Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, parabenizou a Fundação Banco do Brasil e o Banco do Brasil pela iniciativa. “Valores como a criação de processos em que as pessoas possam desenvolver as suas potencialidades sempre devem pautar as nossas preocupações. O projeto social é tão importante como o projeto de engenharia e de infraestrutura desses empreendimentos. Desejo que a gente possa sedimentar um País melhor a partir dessa rede social nos empreendimentos que possibilitará a troca de boas experiências”, disse.

O gerente executivo da Diretoria de Crédito Imobiliário do Banco do Brasil, Jose Henrique Silva, reafirmou o papel do Banco do Brasil também como agente de desenvolvimento social do País. “Temos a missão de construir as casas. Mas tão importante quanto isso é a continuidade desse trabalho, que deve ser algo sustentável. A parceria tanto com o Ministério, quanto com as diretorias parceiras, Fundação BB e as entidades envolvidas são fundamentais para que isso aconteça”, declarou.

Por sua vez, o gerente geral da Unidade Negócios Sociais e Desenvolvimento Sustentável do Banco do Brasil, Asclepius Ramatiz Lopes Soares, reforçou o caráter social do projeto. “Um negócio social deve ser economicamente viável e também deve buscar a solução de algum problema social existente. E o Banco do Brasil já tem uma atuação muito forte neste aspecto, seja com linhas como MPO, FIES ou o Minha Casa Minha Vida, por exemplo. A grande beleza do que estamos fazendo aqui hoje é garantir a cidadania, a organização e a inclusão social das pessoas que estão se instalando nos empreendimentos”, frisou.
Saiba mais sobre o projeto “Moradia Urbana com Tecnologias Sociais” da Fundação Banco do Brasil
Moradia Urbana com Tecnologia Social

1 – O que é o projeto Moradia Urbana com Tecnologia Social?

O projeto Moradia Urbana com Tecnologia Social estimula as relações entre as pessoas de uma mesma comunidade para que elas consigam compreender o condomínio/loteamento onde moram como um espaço na cidade onde é possível realizar ações de melhorias. Assim, os moradores são estimulados a conhecerem essa comunidade, bem como reunir-se com seus membros e organizações locais para projetarem o futuro do local em que vivem. Esta proposta de trabalho é realizada considerando um passo a passo, uma metodologia, e por esta razão as comunidades recebem apoio técnico.

2 – O que é Tecnologia Social?

Para nós, o conceito de Tecnologia Social – TS compreende uma forma interativa de trabalho em comunidades que busca soluções eficientes e novas para seus problemas ou necessidades. A partir de cada experiência positiva elabora-se a “receita”, o jeito de fazer, e o passo seguinte é apresentar esta “receita” para outras comunidades que possuam problemas ou necessidades semelhantes para que estas alcancem também resultados positivos. Aos poucos a mudança social ocorre por meio da melhoria da qualidade de vida das pessoas em diversas cidades brasileiras. No projeto Moradia Urbana com Tecnologia Social serão implementadas duas TSs.

3 – Primeira Tecnologia Social

A primera TS a ser implementada é a “Transformando Realidades por meio da Mobilização e Organização Comunitária”, cuja proposta é convidar os moradores para compreender o valor e poder da participação e organização comunitária. A TS utiliza como método o autorrecenseamento, um censo feito pelos próprios moradores de uma área, para que a comunidade construa seu próprio banco de dados e, com estes dados em mãos, consiga reconhecer de suas peculiaridades e semelhanças com outros locais. A partir daí, os moradores podem elaborar propostas de um futuro melhor, considerando suas potencialidades e problemas.

4 – Segunda Tecnologia Social

A segunda Tecnologia Social a ser implementada será escolhida pelos moradores, dentre quatro disponibilizadas, durante o processo de implementação da primeira TS. Ou seja, enquanto a primera TS é implementada, estabelecendo os primeiros passos de mobilização e organização comunitária, a segunda será escolhida para desenvolver ações de consolidação da organização comunitária. As 4 Tecnologias Sociais disponibilizadas para escolha de uma são:

a) Criação de Bibliotecas Comunitárias;
b) Gestão Comunitária de Resíduos Orgânicos e Agricultura Urbana – “Revolução dos Baldinhos”;
c) Produção Agroecológica de Alimentos em Meio Urbano – “Hortas Urbanas”
d) Joias Sustebtáveis na Ilha das Flores
Mais informações: moradiaurbanats.org.br
Realização: Fundação Banco do Brasil e Rede Internacional de Ação Comunitária
Parceria Institucional: Vaga Lume, Rede Criar, Cepagro e Insituto Pólis
Clique nos links abaixo para conhecer cada uma das tecnologias sociais que serão reaplicadas:

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