Sucesso de público no Café com Debate que abordou o tema da economia solidária

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O auditório Clara Scott, do CAMP, ficou lotado no dia 21 de maio, data de mais uma edição do Café com Debate do CAMP. O tema da “Economia Solidária: trabalho de organizações solidárias em rede de relações” atraiu mais de 50 participantes.

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O debate também projetou o trabalho em redes de cooperativas como um dos pontos fortes da atual conjuntura da reciclagem, em que no dia 17 de maio comemora-se o dia internacional da reciclagem.

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Para tratar sobre o tema, foram convidados Roberto Araújo da Silveira, da Cooperativa dos Recicladores de Dois Irmãos, que trabalha há 8 anos na Cooperativa; Alessandro Alves, da Cooperativa Univale de São Leopoldo; e a presidente da Cooperativa de Trabalho de Recicladores de Esteio, Rita de Cássia dos Santos Souza.

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Roberto falou sobre a sua experiência na Cooperativa e destacou os benefícios conseguidos através da execução do projeto com o CAMP. “Aprendemos muito sobre os direitos e deveres dos cooperados, além de aperfeiçoarmos nosso trabalho, benefícios que a parceria com o CAMP nos proporcionou”.

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Alessandro falou da importância das parcerias, e de como foi bom a participação no projeto em rede capitaneado pela Cooperativa de Dois Irmãos, projeto este financiado pelas empresas Ambev e Braskem e operado pelo CAMP.

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Rita também contou a história da COOTRE e como o projeto executado pelos assessores do CAMP. Um dos principais méritos do CAMP na execução deste projeto foi a capacidade de transformação do interior das pessoas. “Nós começamos a ter uma vontade de nos sentir profissionais sem nos achar coitadinhos porque somos catadores. Isso foi o mais emocionante.

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Começamos a perceber que o lixo não é apenas um resíduo, mas um resíduo de matéria prima que nos abastece, agrega renda e trabalho pra nós”, revelou Rita.

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Também colaboraram para o debate, a professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Dra. Rejane Tubino, que falou que, mesmo sendo leiga nos assuntos que envolvem cooperativas, acha muito difícil uma cooperativa evoluir se não funcionar profissionalmente como uma empresa no que se refere a parte da gestão. “Às vezes, faz-se necessário incorporar algumas práticas das empresas para que o andamento do trabalho tenha uma continuidade e a cooperativa tenha uma durabilidade maior.”

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Integrantes do Fórum Gaúcho da Economia Popular Solidária, Cláudia Patrícia Leitzke, Lia Vitória (NESIC, da UCPEL) e Solaine Gotardo (NESIC, da UCPEL) , também participaram do evento do CAMP e trouxeram suas contribuições ao debate falando sobre como acorre a economia solidária nas redes de relações em que trabalham.

Fonte: Assessoria de Comunicação do CAMP

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