Um total de 173 iniciativas ganharam o reconhecimento e irão compor o Banco de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil
Saiu o resultado da primeira fase de classificação para o Prêmio de Tecnologia Social da Fundação Banco do Brasil. A tecnologia social Fundos Solidários Coletivos desenvolvida pelo CAMP desde 2011 com o apoio do Ministério do Trabalho e Secretaria Nacional de Economia Solidária é uma das 173 consideradas aptas a receber a certificação no ano de 2017, de um total de 735 iniciativas inscritas. Esta é a nona edição da premiação, que tem o objetivo de levantar projetos sustentáveis que possam ser reaplicados em diversas comunidades.
A triagem foi realizada por uma comissão composta pela equipe técnica da Fundação BB, que obedeceu aos critérios do regulamento para chegar às propostas selecionadas. Dentre os requisitos solicitados estavam: o tempo de atividade, as evidências de transformação social, a sistematização da tecnologia, a ponto de tornar possível sua reaplicação em outras comunidades, e o respeito aos valores de protagonismo social, respeito cultural, cuidado ambiental e solidariedade econômica.
As propostas inscritas foram classificadas em seis categorias nacionais, das quais foram validadas 15 tecnologias na categoria Agroecologia, 27 em Água e/ou Meio Ambiente, 11 em Cidades Sustentáveis e/ou Inovação Digital, 40 em Economia Solidária, 52 em Educação e 16 em Saúde e Bem Estar. Na categoria internacional foram classificadas 12 propostas.
Com a certificação, as tecnologias passam a compor o Banco de Tecnologia Social (BTS) da Fundação BB, que agora conta com 995 iniciativas aptas para reaplicação. O BTS é uma base de dados online, que reúne metodologias reconhecidas por promoverem a resolução de problemas comuns às diversas comunidades brasileiras. Neste banco, todas as tecnologias sociais podem ser consultadas por tema, entidade executora, público-alvo, região, UF, dentre outros parâmetros de pesquisa. Para consultar o banco basta acessar o endereço eletrônico: tecnologiasocial.fbb.org.br. Também é possível consultar este banco de dados por meio do aplicativo de celular “Banco de Tecnologias Sociais”, disponível para aparelhos Android e IOS.
Para o presidente da Fundação Banco do Brasil, Asclepius Soares, a certificação de um projeto com o selo “Certificada Fundação BB” garante mais visibilidade para a iniciativa, além de fortalecer o conceito para sua reaplicação em outras localidades do país. “Nosso objetivo é melhorar a vida das pessoas através do reconhecimento e da reaplicação de tecnologias sociais que já deram certo em diversas localidades. Aproximamos a sabedoria popular ao conhecimento técnico para proporcionar o desenvolvimento social em escala”, explicou.
A próxima etapa do Prêmio está prevista para o dia 15 de agosto, com a divulgação dos projetos finalistas. Já as propostas vencedoras serão anunciadas na cerimônia de premiação, em novembro.
Neste ano, a Fundação BB irá premiar com R$ 50 mil cada uma das seis iniciativas vencedoras nas categorias nacionais, além da entrega de um troféu e a produção de um vídeo retratando as iniciativas das 21 instituições finalistas nacionais e das três finalistas internacionais.
Esta edição tem a cooperação da Unesco no Brasil e o apoio do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), do Banco Mundial, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Categoria Internacional
Pela primeira vez, a Fundação BB abriu inscrições para iniciativas dos países da América Latina e do Caribe. Elas concorrem na premiação internacional. Deste grupo, 12 receberão a certificação. As tecnologias sociais desta categoria também irão compor o BTS após tradução dos projetos para o português.
Consulte as tecnologias certificadas. Mais informações sobre essas soluções podem ser encontradas no Banco de Tecnologias Sociais > Pesquisa Tecnologias > Ano do Prêmio > 2017
Confira o regulamento do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social: www.fbb.org.br/premio
Resumo da TS Fundos Solidários Coletivos
A criação de um Fundo Solidário inicia com a necessidade e vontade de um determinado coletivo em constituir uma poupança em benefício das pessoas do grupo. Ao menos seis reuniões são necessárias para estudar outras experiências e construir as regras de funcionamento e o regimento interno. No qual devem ser considerados elementos organizativos do grupo, formas de alimentar o fundo, instrumentos de controle sobre os recursos, dentre outros. A partir da formulação escrita das regras e aprovação do regimento interno, começa a captação dos recursos e posteriormente os empréstimos. É importante que as decisões sejam coletivas, reforçando a autogestão e a autonomia do grupo. A TS tem como objetivo geral fortalecer a autonomia e o protagonismo social, através da constituição de fundos solidários ligados a movimentos sociais, coletivos, grupos ou comunidades que façam a gestão coletiva de seus próprios recursos.
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Parabéns. Precisamos de mais iniciativas assim.